
Quando à tarde regresso à minha casa,
De espirito turvado pela vida,
Parece que me acolho sobre uma asa,
Que se abre para mim compadecida...
Queda-se então minha alma comovida,
Olhando na lareira o lume em brasa...
Um silêncio de nave recolhida,
Como gosto da paz da minha casa!...
A porta aberta àquele que vier,
E que, de alma lavada me trouxer,
A " Voz de Deus" em sua companhia...
Ao meu sabor aqui criei um mundo,
Que dia a dia, sinto mais profundo,
Nesta graça do céu que me alumia!...
Autor: Raposo de Lima
Copiei o texto e a foto da casa ( com a devida autorização ) do blog de uma amiga "
http://encostadapaz.blogspot.com. " Ela tem um blog com imagens e textos lindissimos !!!!!!!!!